Oliveira é seguramente uma das terras onde a competência mais se tem afastado do poder emergindo no inevitável circo politiqueiro local, as figuras mais inesperadas. Todos sabemos que gerir os destinos de uma autarquia sem um projecto estratégico, com tanta parcimónia e falta de ideias, os níveis de exigência para se apresentar uma potencial alternativa não serão muito elevados, mas é francamente constrangedor, a pobreza das novas propostas para tentar interpolar este marasmo habilmente iludido pelo actual edil que se tornou mestre na arte do nada.
Dir-me-ão que aqui não é muito diferente de outras autarquias, que a maioria dos autarcas não tem qualquer experiência para o cabal desempenho desse importante cargo e será mesmo inútil enfatizar que os concelhos do interior são ainda os mais necessitados de propostas realmente inovadoras, porque também são, para mal dos nossos pecados, os mais vulneráveis à cabotinagem política.
Ficam para já os lugares comuns, os out-doors, hoje mais acessíveis pelo crescimento das novas tecnologias, a vacuidade das mensagens, a vaidade dos protagonistas, mas acima de tudo a triste perspectiva de mais do mesmo.
Quando será que os eleitores serão capazes de ignorar as hábeis e insidiosas técnicas de imagem no momento das urnas? Hoje tais habilidades nalguns casos indecorosas e risíveis, ainda elegem autarcas, mas tenho muita esperança que o futuro tudo mude e que por exemplo, o auto elogio dos proponentes se torne a mais grotescas das estratégias.
Nessa altura serão os eleitores a classificar os autarcas de competentes! Por ora basta que eles se afirmem como tal.
Para os que dizem por aí que não votam por falta de alternativas, poderá ser essa, a atitude mais inteligente. Sou dos que advogam que não votar também é intervir, mas sobretudo exprimir uma vontade. E já pensava assim muito antes do nosso prémio Nobel.
Dir-me-ão que aqui não é muito diferente de outras autarquias, que a maioria dos autarcas não tem qualquer experiência para o cabal desempenho desse importante cargo e será mesmo inútil enfatizar que os concelhos do interior são ainda os mais necessitados de propostas realmente inovadoras, porque também são, para mal dos nossos pecados, os mais vulneráveis à cabotinagem política.
Ficam para já os lugares comuns, os out-doors, hoje mais acessíveis pelo crescimento das novas tecnologias, a vacuidade das mensagens, a vaidade dos protagonistas, mas acima de tudo a triste perspectiva de mais do mesmo.
Quando será que os eleitores serão capazes de ignorar as hábeis e insidiosas técnicas de imagem no momento das urnas? Hoje tais habilidades nalguns casos indecorosas e risíveis, ainda elegem autarcas, mas tenho muita esperança que o futuro tudo mude e que por exemplo, o auto elogio dos proponentes se torne a mais grotescas das estratégias.
Nessa altura serão os eleitores a classificar os autarcas de competentes! Por ora basta que eles se afirmem como tal.
Para os que dizem por aí que não votam por falta de alternativas, poderá ser essa, a atitude mais inteligente. Sou dos que advogam que não votar também é intervir, mas sobretudo exprimir uma vontade. E já pensava assim muito antes do nosso prémio Nobel.