terça-feira, outubro 25

A minha resposta ao anónimo


Porque não me disponibilizo?
Provavelmente por decoro.
Não fosse sentir-me inábil para tão nobre missão de servir o povo, utilizando a sua expressão, até me poderia tentar a tão grande veleidade. Acontece que tenho consciência dos meus próprios limites, ao contrário de muitos. E isso contraria a suposta superioridade com que me mimoseia.
Lembro o meu caro interlocutor anónimo que quando me sinto doente vou ao médico, o que não me impede de saber quando necessito de o fazer.
Não precisamos de ser doutos para ter espírito crítico, capacidade de observação, direito interventivo, com civilidade como é aliás meu atributo.
E é precisamente o reconhecimento desse direito, a melhor forma de mostrar respeito pelos outros.
O povo que elege quem se arvora de o servir merece essa consideração, senão que sentido teria o voto?
Retribuo os cumprimentos, mas com uma ligeira diferença de estilo.
Chamo-me Joaquim Nobre e também trabalho.

3 comentários:

Anónimo disse...

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Anónimo disse...

Caro amigo,

Não questionei, não questiono, nunca questionarei a sua relação com o trabalho, como pode depreender da minha mensagem.
Continuo no entanto, com a mesma liberdade e civilidade que o caracteriza, a pensar que quem não está satisfeito com o rumo dos acontecimentos tem o dever, e por ventura a obrigação de os alterar, e em relação ao caso a que nos referimos só existe uma alternativa - "pôr a cabeça no cepo", ou seja assumir a sua disponibilidade, reunir uma equipa e definir um projecto.
Depois, democraticamente, o povo decidirá, como aliás tem feito desde o 25 de Abril.
Melhores cumprimentos

Anónimo disse...

Como dizia J. Nobre "por decoro...." E é efectivamente disso que se trata. Cada cidadão deve em consciência participar na contrução de uma sociedade da forma que entender e sentir capaz de fazer. Nem que isso passe, única e simplesmente, pela crítica pelo livre pensamento, pela argumentação ideológica pura. Actuando destá forma estará a contribuir para uma sociedade onde os livres pensadores ainda poderão assumir esse seu papel... Será que algum iluminado impulsivo, nos tentará impôr,por todos os meios, que a única forma de actuar é fazer, ainda que mal e sem engenho?!E não se trata, sequer, de uma visão cartesiana do assunto, distinguindo ser pensante, e objecto pensado. Trata-se da sociedade vista como um todo, em que cada um desempenha a sua parte. A cada um compete a escolha, LIVRE! Pensar, reflectir, criticar... para que alguém possa fazer melhor...

Simplício Caibro